:cake: |SAT • Canal 3| Série: Por lugares improváveis - Love and Bullets

hey alice, this is sat...

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Conheça a SAT

Recrutamento ABERTO

: introdução {🍿}

Boa noite telespectadores, sejam

bem vindos a mais nova série da

TV SAT: Por lugares improváveis.

Uma série completamente fora de

todos os parâmetros. Um outro mo-

do de olhar para a vida, para o a-

mor. Um combo de todos os lugares

improváveis e inimagináveis sobre

onde o amor pode surgir.

No episódio de hoje, teremos muita

mas muita farinha e um amor por bo-

linhos que supera todos os medos.

Preparados para embarcar nessa?

: love and bullets {🍿}

– Pai, tem farinha na sua bochecha. – Digo, sorrindo em sua direção.

– S/N tem farinha em você toda. – Ele rebate, me fazendo sorrir ainda mais.

– Bobão.

– Boboca.

– HEY S/N TEM CLIENTE, VAI LÁ PARA MIM POR FAVOR PORQUE A MÁQUINA EXPLODIU E A COZINHA VIROU UM LUGAR PARADISÍACO. – Minha mãe grita.

Olho para o meu pai e começamos a rir juntos.

– Você acha que se eu for lá assim, que nem um homem farinha, vai causar uma boa impressão?

– Se a pessoa estiver com muita fome, acredito que sim.

  Saio da cozinha e vou até o caixa. Assim que chego perto do balcão, um menino surge na minha frente do outro lado.

– AI SENHOR! – Grito, levando um susto.

– Sou tão velho assim? – Ele diz, virando a cabeça de lado. – Desculpa o susto, eu estava agachado escolhendo o bolinho. Vocês tem tantas variedades, é difícil decidir.

– Uhum. – Respondo, ainda tentando me recuperar do susto.

– Você tá bem mesmo? – Ele responde, sorrindo.

– É... estou. Foi bom para testar se meu coração aguenta grandes emoções.

– E qual foi o resultado do teste?

– Não, ele realmente não aguenta.

Ele começa a sorrir e eu também.

– Ok, vamos voltar aos bolinhos. Conseguiu decidir qual vai ser o ganhador?

– Acredito que o de chocolate está em vantagem.

– Ah, imaginei.

– O que? Muito previsível?

– Nhe... sim. É mais fácil escolher o de chocolate, todo mundo conhece o sabor. Não dá para errar. – Digo, levantando os ombros.

Ele me encara com um sorriso no rosto. Seus braços estão apoiados na bancada o que faz com que não estejamos lá muito longe um do outro. Talvez estar vestida de homem farinha não tenha sido uma boa escolha.

– Você é... esquisita.

– Hm... obrigada?

– Sim, isso é bom, o mundo é muito igual. Vou querer o azul com cobertura rosa por favor.

– Sem chocolate por hoje? Estás entrando em uma estrada perigosa querido aventureiro.

– Vou aceitar o desafio da menina farinha.

– Ei, é moda na Itália.

– Eu não duvido.

Estamos os dois rindo juntos quando me abaixo para pegar o bolinho e colocá-lo na embalagem para viagem.

– Então, você é novo por aqui?

– Sim, me mudei faz duas semanas. Minha avó sempre falou dessa padaria, ela disse que vocês são os magos da confeitaria.

– Ok, me senti o Gandalf dos bolinhos.

  Ele ri alto e diz:

– Eu realmente gostei muito de você.

– Agora sim... obrigada!

– De nada. – Ele diz me fazendo uma reverência, o que me faz rir muito.

– S/N PARE DE FLERTAR COM O BONITINHO, SEU PAI ESTÁ SOZINHO LÁ DENTRO. – Minha mãe grita.

– Gostei do bonitinho. – Ele diz, rindo para mim. – Você está corando, também gostei disso.

– Ok! Quero enfiar minha cabeça em um buraco e só parar quando chegar em Nárnia.

Ele sorri.

– Eu tenho que ir, mas... Vou vir me aventurar mais vezes na trilha dos bolinhos.

– Cuidado, este é um caminho sem volta.

– Acho que será divertido.

– Por quê?

– Gostei da menina farinha. – Ele diz, sorrindo e balançando os ombros. – Tenho que ir, até mais.

  Ele sai, fazendo o sino em cima da porta tilintar. Eu ainda não me mexi, acredito que meu rosto deve estar o dobro de vermelho agora.

– “Gostei da menina farinha” – Digo, imitando sua voz e rindo.

Quando viro para ir para cozinha, encontro minha mãe sorrindo para mim.

– Gostei dele. – Ela diz.

– Sh dona, nem mais uma palavra.

  Ela sorri ainda mais e me abraça enquanto vamos para a cozinha.

Três dias depois

– Pai está tudo bem. Já está quase na hora de fechar mesmo, pode ir. Mamãe preparou tudo por um mês, se você não for ela vai ficar chateada.

– Tens certeza que consegue ficar aqui sozinha?

– Ei, sou uma moça responsável. Confie em mim senhor. – Digo, fazendo continência.

– Você literalmente é esquisita, concordo com o bonitinho daquele dia.

– Homens... – Digo, revirando os olhos.

  Ele ri e me beija na cabeça.

– Fique bem e não esqueça de fechar todas as portas e janelas.

– Ok, ok! Vai logo.

– Tô indo, apressada.

Ele sai pela porta e suspiro por estar sozinha. Olho ao redor e faço a única coisa que eu sempre faço quando estou sozinha: ligo o rádio e danço enquanto arrumo as coisas no balcão. Estou no meio de um solo incrível, quando ouço uma risada atrás de mim.

Me viro e encontro os olhos do menino bonito.

– Você realmente não sabe chegar sem que me cause um mini-infarto? – Digo, sorrindo em sua direção.

– Desculpa, vi você dançando pela janela. Não queria parar o show, já estou aqui faz uns dois minutos e você nem notou.

– Veio se aventurar no mundo dos bolinhos?

  Dou a volta no balcão e me sento em um dos bancos. Ele se senta do meu lado.

– Hoje você não está de menina farinha.

– É... não. Hoje eu sou só a menina.

– Bonita. A menina bonita.

  Sorrio, enquanto sinto minhas bochechas esquentarem.

– Ah, você faz de propósito. Só para me ver que nem um pimentão. Isso é mal menino bonito, mal!

  Ele ri.

– JK, meu nome é JK.

– JK? Tipo, só JK? Isso está mais para um apelido.

– Ok. – Ele sorri. – Jungkook, de acordo com a certidão.

– S/N.

Estendo minha mão na sua direção, ele segura e sacudimos em um comprimento bem educado. Estamos os dois sorrindo quando ele me puxa e canta o refrão da música que começou a tocar no rádio.

Estamos os dois rindo e cantando, quando ele me roda e começamos a dançar juntos. Pego o cabo da vassoura e faço de microfone, enquanto ele finge estar tocando uma guitarra. Quando a música acaba, estamos os dois gargalhando.

– Isso foi bom. Vamos formar uma banda, agora. – Digo ofegante, depois de tanta agitação.

– Vamos.

Estamos os dois sorrindo enquanto olhamos um para o outro. Ele se aproxima de mim e a a mão pela minha bochecha.

– Você é linda.

– Hm?

  Ele sorri da minha falta de resposta por conta da sua proximidade.

– Tem bolinho? – Ele pergunta.

– Tem. – Me afasto dele e vou até a cozinha.

Volto com uma bandeja de bolinhos que sobraram. Meu pai sempre faz bolinhos frescos todos os dias. Os que sobram ele deixa eu comer. Confesso que sou uma viciada em doces.

Me sento em um dos bancos do balcão e ele faz o mesmo.

– Então, o que está achando da cidade?

– É diferente, mas bom.

– Hm, eu gosto de morar aqui. Na verdade moro aqui desde que nasci. Conheço a cidade de trás para frente.

– Estás me oferecendo um tour?

– Talvez. – Digo, sorrindo. – Aceito pagamento em balas.

– Feito, estás contratada.

– Fácil assim? Não deu nem tempo de enviar meu currículo.

– Vou correr o risco. Já foi presa?

– Não.

– Já causou danos físicos a alguém?

– Também não.

– Harry Potter ou Senhor dos Anéis?

– Os dois, óbvio.

– Ok. Estou à salvo, nada para me preocupar.

– Não confiaria nisso. Sou misteriosa. – Digo, sorrindo.

– Como eu disse, quero correr o risco. Ainda mais se a menina farinha estiver lá. Vale a pena. – Ele diz, balançando o ombro.

  O empurro de leve e digo:

– OK! Agora eu tenho certeza, você faz de propósito. Idiota!

  Ele ri alto e eu também.

THE END!

: finalização {🍿}

E vamos chegando ao fim. Espero

que tenhas gostado telespectador.

Não se esqueça que todos os dias

a SAT traz conteúdo novo. Fique li-

gado para não perder nada!

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